Muitos de nós nem sequer pensamos que nossos temperos também são medicinais, temos mais facilidade em pensar nas infusões (típicos "chás") quando falamos de remédios naturais, porém nossos temperos por definição também são medicamentos naturais.
Para ser considerada uma planta medicinal esta precisa produzir princípios ativos (também chamados de metabólitos secundários). Existem diversas categorias de princípios ativos, a mais importante na culinária, aquela que define uma planta como tempero, são os óleos essenciais, os quais dão sabor e aroma aos nossos pratos. Pensando por este lado, já fica fácil entender que qualquer erva aromática ou especiaria é por definição uma planta medicinal, tendo propriedades terapêuticas para nosso corpo físico, mental e emocional.
O uso dos temperos como um medicamento culinário para prevenir e combater diversas doenças é antigo, porém perdemos este uso consciente e entendimento ao longo do nosso desenvolvimento como humanidade, porém ele está sendo resgatado e surge como uma alternativa para dar um outro olhar e foco aos nossos pratos do dia-a-dia. Por exemplo, as ervas e especiarias de poder digestivo podem ser adicionadas em pratos que sejam classificados como indigestos para o organismo, como carnes mais pesadas e leguminosas (feijão, ervilha, grão-de-bico, entre outros). Isto sem falar no poder incrível de evitar e combater o envelhecimento precoce de todas as ervas e especiarias, devido à presença de antioxidantes.
Esse ramo do conhecimento vem sendo chamado de fitogastronomia, ou seja, o uso dos temperos com objetivo terapêutico na culinária. Um universo incrível de potencialidades terapêuticas, aromas e sabores.
A fitogastronomia aborda o uso das plantas medicinais na culinária do dia a dia, permitindo a preparação de verdadeiros pratos medicinais, quais são a base da prevenção e combate de diversas doenças. Mergulhe nesse universo e descubra como ter e manter um dia a dia mais saudável!
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