Diz a lenda que o feijão-do-divino surgiu em Lamim, Minas Gerais - BR, por volta de 1800.
Conta-se que a cada ano na cidade era sorteado quem iria fazer a festa do padroeiro e, na época, um agricultor muito humilde foi sorteado. Ele não tinha dinheiro para bancar a festa, então prometeu que se tivesse fartura na colheita de seus feijões iria organizar a festa. No ano, teve uma colheita muito abundante e, ao abrir as vagens, descobriu que alguns dos grãos continham desenhos do Espírito Santo (Pomba 🕊), foi aí que começou a chamá-lo de feijão milagroso.
A história ficou mantida na cidade por muito tempo, assim como os grãos foram cultivados e partilhados entre a comunidade local, e só algumas décadas atrás que ele ficou conhecido pelo Brasil. Até hoje, a cidade cultiva-o como símbolo de fé e não para consumo, porém ele pode ser consumido como os demais.
Existe até um livro de 1899 escrito pelo agricultor José Geraldo Reis e Silva, chamado O Feijão do Divino, que conta a historia do feijão.
Por aqui, já preparei ele como feijão normal e seu desenho perde-se um pouco. O sabor é similar aos demais feijões. Ganhei a primeira vez há anos atrás da Helô do @herbanario_sitioquintal (foi quem me apresentou ele) e plantei-o algumas vezes, sendo que plantava apenas para guardar os grãos. Chegou a fora de plantar de novo.
Às vezes pedidos um milagre e ele vem das formas mais inusitadas, basta a nos apenas acolher 😁
Legal, não!?
Onde conseguir essas sementes